sábado, 10 de julho de 2010

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Eu moro em seu interior e tudo o que há por dentro dele me pertence, e claro, você também em todos os sentidos, em todas as maneiras, em todas as palavras, em todos os gestos, em tudo. Porque sem você, é como se não existisse chão, que a planície de minha órbita fosse inexistente se você não existisse, somente isso me faria respirar, como se eu fosse uma hospedeira e precisasse de sua alma para viver, precisasse de você! Se você não existisse, eu não existiria e tudo o que há em volta foi levado com o vento. E esse mesmo vento que me levou ao seu encontro como um súbito suspiro que contemplo quando nos vemos, e que nossas almas se enchem de euforia quando você está aqui, a eterna hospedeira, em sua alma sente seu último suspiro cuja infelicidade se despede de ti em uma naturalidade sem igual.

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